sexta-feira, junho 16, 2006

Sons!

Olha, é difícil achar alguém que diga: Eu odeio Ramones!. A não ser que o indivíduo ligue a música do quarteto de Nova York com algum acontecimento ruim em sua vida, ainda não topei com tal sujeito na minha frente até hoje! Mesmo mergulhado em techno-pop e afins em meados dos anos 80, eu tinha minha fitinha K-7 (dupla!) com o “Ramonesmania” e ouvia direto. Naquela época o pau comia entre punks e metaleiros, mas os Ramones tinham o dom de fazer todo mundo gostar deles – inclusive quem não era muito afeito ao rock and roll em si. Pois é, o tempo foi passando, o quarteto da jaqueta de couro e do jeans rasgado foi ficando guardado no coração de seus fãs e na memória afetiva dos não-tão-fãs-assim, e sua música já não era nem de longe a referência para os hypes de então quando da morte de seu vocalista. A revista Bizz, por exemplo, dedicou apenas uma página em “homenagem” ao falecido, ainda assim pondo em questão a sua real importância para a história da música popular mundial. Em plenos anos 2000, na Era do Download, Nova York voltou a ser a bola da vez e os Ramones, como que num passe de mágica, voltaram a povoar a mídia, com homenagens e quetais. A verdade é que ficou inevitável demais não homenageá-los, tendo em vista o triste fato de que três dos quatro membros originais estarem se encontrando six feet under. Podem dizer que eles se repetiam, que exaltavam a rebeldia jovem tendo idade para serem pais – avós, até! – do seu público-alvo, ou que só povoavam os corações de fãs do Terceiro Mundo. Beleza! Mas, ao ouvir um discão como “Too Tought To Die” em pleno ano de 1984, no auge do exagero plastificado dos anos oitenta, é uma tarefa gratificante. Numa era de teclados baratos, baterias eletrônicas quadradas e cabelos de mullets, os quatro Ramones mantiveram seu visual (aliás, carregando ainda mais no preto e no couro) e gravaram um disco pesadão, cru e na cara. Além de seu velho e irresistível som punk/bubblegum, haviam ecos de psychobilly e hardcore dos bons (com Dee Dee nos vocais). Doces melodias embaladas por guitarras bem pesadas para o padrão da época. Não seguiam moda, seus planos de conquistar o mundo fracassaram (quem viu o documentário “End of Century” sabe da história), e só restava fazer o que gostavam, remando contra todas as marés possíveis. Um disco que não faria feio numa pista de festinha rock, e que daria um tapa na cara dessa galerinha nova aí que parece só conhecer “I Wanna Be Sedated”.
*É fácil eu cair no lugar-comum e sair por aí descendo o pau nas gerações mais novas que a minha. Porra, tô sentindo na pele esta tentação me cutucando! Quarta passada (14/06) botei pra rolar sons tipo Suede e Blur numa festa e ninguém conhecia. De 2000 pra trás, tudo deve ser muto velho, os Strokes já são veteraníssimos, e eu estou virando um dinossauro???
**Paulinho, eu ouço esta porra de disco maravilhoso o dia inteiro! Só faltam agora o “Animal Boy” e o “Halfway to Sanity” pra você me dar de presente e completar a trilogia metal dos Ramones, hehehehehehe...


Amantes dos sons das catacumbas têm o Cassandra Complex entre seus mimos preferidos. Eu tinha um exemplar em vinil do álbum “Cyberpunx” (1990), adqüirido junto da leva de bandas de industrial/ebm que fizeram a cabeça de toda uma geração tupiniquim. O bolachão me foi roubado junto de mais ums 50, e acabei por deixar a banda esquecida no espaço-tempo. Quanta injustiça! Resolvi clicar no Soulseek o seu nome e agora estou completando sua discografia. Uma definição bem objetiva do som destes ingleses: gorhic rock a lá Sisters of Mercy carregado com muita eletrônica e guitarras invariavelmente distorcidas. Amantes do maravilhoso som dos anos 80 (o que realmente de bom foi produzido) vão gostar do sabor synthpop + gothic rock de “Grenade” (1986) e “Feel The Width” (1988). Àqueles que gostam de EBM e industrial vão pirar no já citado “Cyberpunx” e, principalmente, em “Sex & Death” (1998 – que tem toques estilo NIN e de eletrônica bem pesada). E os fãs de última hora da banda de Andrew Eldtricth – patrono dos Sisters of Mercy e maior referência de som gótico de todos os tempos – vão gostar de “Wetware” (2000). A banda continua na ativa, seus álbuns só se encontram em versões européias (com exceção de “Wetware”), e não é tão fácil assim de baixar na internet. Resumindo: é som para iniciados – se as referências citadas aqui não lhe agradam, nem tente!

Escrever sobre o Tool é tarefas das mais complicadas. Trata-se de uma das bandas mais íntegras em sua proposta musical que apareceram nos últimos 15 anos. O que mais me impressiona em sua música é que seus (poucos) álbuns possuem uma clara ligação entre si, cada qual representando um passo maior em direção de seu próprio universo. Seus videos são simplesmente os mais fantásticos que se têm notícia, ao conseguir fazer com que imagens que não economizam em tecnologia sejam a visualização perfeita de sua experiência sonora única. É fato que não se trata de uma banda de fácil digestão, com faixas longas, mudanças de andamento constantes, álbuns que não possuem letras das músicas, e quatro caras que tocam pra caralho – e isso incomoda muita gente. Há uma ligação sim com o terrível rock progressivo, mais por conta da estrutura de sua música do que com a sonoridade final em si. O Tool é fruto da geração grunge, seus riffs e melodias vocais evocam àquela era, e não aos dinossauros progressivos dos anos 70 – e isso faz torcer o nariz também dos coroas fãs daquele período musical específico. Com tantos contras, porque que os caras possuem um séquito fiel e muito numeroso? Em 15 anos de banda, possuem apenas quatro álbuns oficiais (fora Eps e tal) e a vinda de um novo lançamento é aguardada com uma comoção inexplicável para uma banda tão, digamos, inacessível. Seu disco mais recente, “10.000 Days” (2006), apenas reforça o culto, pois a alma de sua música continua intacta. Se cabe uma crítica, posso afirmar que o Tool muda muito pouco a cada disco, ainda que este lançamento tenha uma pegada mais stoner e que seu som esteja ainda mais intrincado instrumentalmente. Quanto ao vocalista Maynard Keenan, posso afirmar que este já ocupa o posto de uma das principais vozes nos anais do rock and roll, pois seu estilo único e sua capacidade de criar melodias marcantes e originais encontram poucos paralelos hoje em dia. Entrar no universo do Tool não é fácil – ainda que este que vos escreve tenha pirado logo de cara. Se na primeira faixa – de qualquer álbum – você não sintonizar na dos caras, vou logo avisando: o que virá pela frente será bem pior!
*Supondo que os discos do projeto paralelo A Perfect Circle poderiam amenizar a agonia pela demora nos lançamentos da banda principal, eu assumo a postura daquele fã chato e pentelho. Vou logo escrevendo: A Perfect Circle é um Tool de muletas! Ótimos discos, mas a aura da banda titular está ali, esfregando na cara e avisando sobre quem realmente manda!

33 comentários:

Anônimo disse...

A única coisa que de alguma forma "entrega" o Too Tough to Die como sendo um lançamento dos mid-80s é o som da caixa da bateria. Apesar de discreto, está lá aquele som típico, agudo, sem muitas variações de timbre e reverberante... hehehe Lógico que isso não estraga o disco, muito pelo contrário. É apenas um elemento, um detalhe. Ainda não comecei a ouvir, está guardado. Nesta semana passada me dediquei a Timo Maas!

Dei até uma ouvidinhas nas primeiras músicas do Tool. Nao dá pra chegar em casa depois do trabalho e ouvir Tool despretensiosamente, sem ter o que fazer depois... Aquele som (100.00 days) me deixou de tal forma inquieto que preferi deixar pra futucá-lo numa quinta ou num,a sexta, entre duas doses e logo amntes de sair de casa... Combina mais!

Anônimo disse...

ops! 100.00 -> 10.000

Anônimo disse...

Tool é uma entidade cósmica. É um conceito abstrato. Apesar do concretismo palpável dos álbuns em sí - que nada mais são do que produtos, plastificados, embalados e prontos para consumo - e do efeito óbvio na nossa audição - que nada mais são do que ondas causando vibrações nos nossos tímpanos, dentre outros pormenores biológicos - Tool é, num emaranhado de possibilidades, um estágio evolutivo. Um transistor. Uma passagem.

Qualquer coisa tem a capacidade de despertar as nossas sinapses, da arte simplista de Neil Young à química descartável de uma bala de menta. Porra, o peido de um cachorro causa uma reação química na nossa hipófise, e o resto nós já sabemos. Mas poucas coisas despestam o raciocínio filosófico, o 'pensar' como forma de melhorar o ambiente externo à nossa massa corporal falha e limitada. Uma delas é Tool.

Individualismos à parte, goste de country, axé ou death-metal, no mundo moderno cada acha o seu canal de comunicação com outras realidades. Temos o LSD, o Evagelho de Cristo, a CNN, os prostíbulos e as lanchonetes fast-food. Foda-se qual é a sua preferência. De uma forma ou de outra, seja qual for sua válvula de escape, estimular outras formas de pensamento é um prazer que não se mede. Um ato necessário.

Tool é o BigMac em decibéis.


Abraço meu velho!

caio disse...

O Paulinho não tinha somente esse disco original dos caras, e eu o dei a ele no seu aniversário ano passado, um vinilzão encontrado na Tarkus e que fechava a sua coleção. Agora ele encomendou e recebeu o cd da Carol.

Bom disco, sem dúvida, mas nem de longe o meu favorito do Ramones: este ainda é o "Mondo Bizarro".

Que acho que é o teu favorito tb, vaquinha peluda.

Ou não?

Kalunga disse...

Caralho Led, teu comentário merece subistituir o meu texto, na boa!!!!

Eu encaro o Tool como um Pink Flooyd de minha geração. Ainda que alguns cacoetes jornalísticos tentem enquadrar a banda em uma categoria (já viu como é que as resenhas da banda são tão díspares em cada meio de comunicação?), eles conseguem se destacar no seu próprio universo de atuação.

Um grande abraço, Led!

Kalunga disse...

Caio, o meu preferido dos Ramones com certeza é o Mondo Bizarro colado c/ o Rocket To Russia. Mas estou curtindo ouvir algo totalmente fora do contexto de sua época quando lançado.

Kalunga disse...

Turco, vc é baterista. Vc vai contorcer o seu cérebro c/ o Tool... e isso não é nada!

caio disse...

Alguém aí já ouviu um grupo chamado King Crimson? Busquem um disco chamado "In the Court of the Crimson King", e preparem-se pro choque. Sim, é som de VELHO, de 1969.

O Tool bebeu de muitas fontes.

caio disse...

Gosto do Tool.

caio disse...

Vou começar a enviar listas de "sons velhos" pra você, vaquinha peluda, e faremos um intercâmbio de gerações, hahahahahaha!! E eu já estou baixando algumas das tuas dicas daqui.

Anônimo disse...

Caio, esse disco do King Crimson é sensacional! A música que dá nome ao álbum então é uma pérola, que melodia é essa que os caras fizeram...

Tool bebeu de muitos. E muitos bebem de Tool. Simbiose completa! ;)

Abração!

Kalunga disse...

Olha, eu tenho horror a rock progressivo dos anos 70, pois aquilo ali é sim o auge do som de velho para mim. Porém - existe um porém, sim senhor! - eu já ouvi sim o King Crimsom e achei foda sim! Foi pela Guarapari FM na fantástica Madrugada Maldita e também com o Beto, da Tarkus.

Diferente, original, instigante. Sim, eu realmente me interessei. Inclusive tem um disco bem mais atual o KC, "Vroom", que eu achei fodão, parecia até Alice In Chains - ou o contrário - vertido em maluquices diversas. Aquele Robert Fripp é um doido de pedra...

caio disse...

É isso aí, Led, simbiose é a palavra!

Abração, brô!

Kalunga, baixe esse disco que citei aqui, vc vai dar uma pirada.

caio disse...

Há muita coisa maravilhosa no progressivo setentista, basta ter a paciência e o bom senso de separar o joio do trigo. É fato que muito da imagem gasta do rock do começo dos 70 ao seu meio é resultado das loucuras prog de muitas de suas bandas, mas o subgênero é tão vasto e diversificado que não dá pra jogar tudo em uma mesma panela, sob o risco de se deixar as pepitas passarem desapercebidas. E são muitas.

caio disse...

As bandas de rock progressivo setentistas são contadas às centenas, e como em qualquer subgênero devemos saber pinçar o que nos interessa e o que é efetivamente relevante. Há muito a ser conhecido, e muita coisa pode te surpreender positivamente. Não jogue todo um movimento no lixo, irmão!!!

Anônimo disse...

Aí...

Ouvi mais um pouquinho do TOOL 10.000 days ontem de noite. De cara mesmo, pra adiantar o serviço... ;)

Ouvi até a música 05 - The Pot. PAREI.

Sem comentários.

Kalunga disse...

Caio, eu me interesso bastante pela vertente alemã do prog rock, obviamente por conta da ligação c/ a eletrônica, como Tangerine Dream, Can e Neu!, e acho que tem até uma denominação própria: KRAUTROCK. Foi um tio de um amigo meu que me aplicou isso lá por volta de 1991/92.

Mas realmente não é som que me faça muito à cabeça. Porém, gostei do que ouvi do King Crimsom pelo fato de algumas faixas serem bem pesadas e sombrias até. É nesta linha que eu talvez poderia me interessar.

Já ouvi Yes, Jethro Tull (que não é necessariamente prog, mas tinha um álbum aí que parecia que era uma música de cada lado - e não desceu nem fodendo!), Rush, Focus, Premiata Forneria (é assim mesmo?)... não desceu nada!

No mais, eu aceitaria uma coletânea em CD-R pro Kalunga aqui de presente, pois imagino que prog rock tem que ser ouvido na mais pura solidão, pois trata-se de um gênero musical bastante interpretativo e passível de diferentes opiniões.

Kalunga disse...

A propósito, estou preparando uma coletânea de sons góticos e industriais para nosso amigo Lemmy, com faixas escolhidas tendo em vista justamente o que ele já havia se inclinado a gostar. Aplicando aos poucos, tendo uma conexão com um universo comum entre meu gosto musical e o dele, saca?

Posso fazer o mesmo contigo, Caio.

***

Caramba, faço idéia do que o Tool anda fazendo com a mente do professor Turco, hehehehehehehe...

Anônimo disse...

pirou com 'The Pot' TCo??? hehehehe...

com perdão do trocadilho, mas 'The Pot' é realmente viciante. Talvez a música do ano até agora (ao lado de 'Unemployeble' do Peral Jam, que tb é do caralho).

doggma disse...

Cara, esse foi o post dos paradoxos. Muuuito bom! Abriu com Ramones em sua simplicidade nonsense e fechou com Tool em sua simplicidade complexa. Esses dois mereciam figurar em uma trilha de algum filme do David Lynch! :P

Sobre o Ramones e a Bizz, rolou um lance engraçado-pra-não-dizer-triste, típico da revista. Na edição de fev/2001, numa "crítica" ao disco solo do Dee Dee e o ao vivo dele com o Marky, reclamaram do sucesso que o grupo alcançou no Brasil e na Argentina, chegando a insultar a banda e os fãs. Aí, Joey Ramone morre em abril e rola aquele hype. Na edição de maio, eles dedicam um texto de 1 página ao cantor e à genialidade do grupo. De chorar...

Agora que você falou, sempre achei que o Tool tem traços do DNA do Pink Floyd fase Syd Barret. A atmosfera opressiva e matematicamente claustrofóbica têm a mesma origem, embora a do PF seja mais submersa no experimentalismo (pra compensar a falta de peso instrumental, ou por ser livre dele). E, com certeza, o Tool tem muito do space rock progressista (o grande Hawkwind, Failure, Spacemen 3 e o citado Crimson). Os críticos que ficam doidinhos tentando rotular... não raro, associam o Tool ao grunge.

Falando nisso, não sei se você já ouviu aMOTION, álbum de remixes do A Perfect Circle. Surpreendente. E, Artificial Soldiers, o novo do Frontline Assembly... porrada digital. Sem guitarras, os caras soam mais pesados que muita banda thrash por aí, rs..

Abração!

Kalunga disse...

Caralho Doggma, o nível tá bem alto aqui nos comments, hehehehehe...


Rapaz, eu lembro deste episódio da resenha do Dee Dee, neguinho zoou tanto o cítico que o cara fez uma mea culpa na seção de cartas falando que acreditava até em urucubaca na vida dele após o episódio. É aquilo que citei: Ramones não constava em hype algum à epoca da morte do Joey, e agora todo mundo é fã deles desde criancinha...

***

Putz! O Front Line é uma banda que tenho bastante material oriinal (Caustic Grip, Live Wired, Complication...) e mais um monte de mp3. Este álbum novo está na espera o SLSK pra poder finalmente liberarem meu download. Tô curioso...

Aliás, realmente fiquei curioso om este disco de remixes do A Perfect Circle - já tá no download agora!

E as refrências poogressivas do Tool já me foram passadas. Agora posso fazer osdownloads sem medo, hehehehehe...

Anônimo disse...

Então Ledssauro... The Pot é o compasso 4/4 mais quebrado que eu já vi na vida. Como é que os caras conseguem fazer a gente se perder no meio de um compasso quadradão desses? Depois de ouvir algumas vezes eu saquei. Eles ficam alternando compassos com acentuações nos tempos normais com compassos com acentuações nos contratempos. Mas a contagem é 4 + 4 = 8, quadradão... Muito criativo, genial mesmo, talvez nem tanto em um jazz o fusion, mas num rock pesado, com certeza! Nunca vi um negócio desses assim...

Anônimo disse...

Então Ledssauro... The Pot é o compasso 4/4 mais quebrado que eu já vi na vida. Como é que os caras conseguem fazer a gente se perder no meio de um compasso quadradão desses? Depois de ouvir algumas vezes eu saquei. Eles ficam alternando compassos com acentuações nos tempos normais com compassos com acentuações nos contratempos. Mas a contagem é 4 + 4 = 8, quadradão... Muito criativo, genial mesmo, talvez nem tanto em um jazz o fusion, mas num rock pesado, com certeza! Nunca vi um negócio desses assim...

caio disse...

http://www.youtube.com/watch?v=VdSGFQ-VRm0

Anônimo disse...

caio,

chorei...

sem palavras.

caio disse...

O encontro desses dois Buddies só podia dar nessa maravilha pura. Foda!

Mentor disse...

tool é MASSA!

Kalunga disse...

Qualé Paulinho!!!

Quero completar minha "trilogia-metal" dos Ramones (na minha concepção,é claro).

Vou comprar mídias semana que vem (alguém aí quer rachar 70 paus p/ 100 CD-R?) e deixar contigo.
***

Porra Mentor, minha mãe falou que vc passou lá em casa ontem à noite... seu leprechal do inferno, tô c/ uma saudade da porra, caralho!

Anônimo disse...

POORA Mentor! Quando vier em Vitória, dá notícia, seu VERME!

Mentor disse...

porra mentor!!!
heheheheheh...
eu estou trabalhando em vix, perto do centenário, estarei sempre por aqui...
aguardem

Anônimo disse...

comentário no meu blog.






Taylor

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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