sexta-feira, junho 30, 2006

Novidades, velharias, náuseas...

Enfim alguma banda nova atraiu minha atenção! Bom, na verdade, eu caí a armadilha de ser seduzido pelo velho embalado no novo. O duo californiano She Wants Revenge adora Joy Division. Mas o Interpol também adora a banda do finado Ian Curtis, e nos dias atuais de informação à velocidade da conexão de internet que o seu bolso pode bancar, o quarteto de NY já é veterano, pois conquistou a incrível marca de dois álbuns lançados! Pois bem, a proposta do She Wants Revenge é mais divertida, vertendo o som do Joy Division paras as batidas digitais das pistas de dança, sem se esquecer de baixo-guitarra bem marcadinhos e uns cacoetes oitentistas (Human League e Depeche Mode, basicamente) aqui e acolá. Tudo bem, mais um coelho surge desta cartola exigindo seus direitos, pois o próprio New Order seguiu sua carreira após o fim do JD justamente apostando na eletrônica. Olha, está difícil falar de alguém que tenha uma idéia original nestes dias atuais... Bom, o que importa é que esta bandinha de nome bacaninha aí é bem divertida e fará a cabeça tanto de góticos cheirando a naftalina quanto de neófitos fãs da nova-salvação-do-rock-que-baixei-hoje-à-tarde. E a tal da “I Don’t Want to Fall In Love” é o meu hit atual que fará minha glória no comando de uma pista de dança, ha-ha!

Rudy Ratzinger não é parente do Papa Bento XVI, e se tivesse vivido na época da Inquisição, iria pra fogueira sem dó. A verdade é que a mente deste alemão vive povoada dos mais sinistros sentimentos humanos, revestidos na forma de uma espécie de EBM (electronic body music) com peso e intensidade jamais vistos. Ao contrário de muitos de seus pares nesta vertente do som industrial, o dono do Wumpscut não apela para guitarras distorcidas nem para os ritmos ultra rápidos e apelativos do gabba. Em “Cannibal Athem”, seu mais recente lançamento (2006), os sintetizadores e as drum machines continuam com o peso de uma bigorna, mantendo a tradição dos vocais distorcidos e (a partir de “Wreath of Barbs”, 2001) belas intervenções femininas. As letras são delicados tratados sobre toda a sorte de assassinatos, mutilações e exorcismos. Ouvir Wumpscut é uma experiência marcante – para o bem ou para o mal, dependendo de sua visão de vida.
*Esta espécie de “EBM do Mal” tem como percussor o duo belga Vomito Negro, e como seguidores – além do próprio Wumpscut – grupos como Allied Vision e Velvet Acid Christ.

A palavra “Tributo” no meio musical adqüire sinônimos como “Assassinato”, “Insulto”, “Indulgência” e “Heresia”, tal qual a enorme quantidade das terríveis coleções em homenagem que assolam nossos ouvidos constantemente. É um verdadeiro desfile de gente sem talento em busca de um lugar ao sol às custas de parasitismo falcatrua que nem vale mais à pena ouvir estes monstrengos, nem mesmo por curiosidade. E o pior de tudo é que a vertente industrial é pródiga neste tipo de lançamento. O primeiro que ouvi foi o do Metallica, cujas melhores versões (a saber: Hellsau, Apoptygma Berzerk, Die Krupps e In Strict Confidence) são aquelas que não têm absolutamente nada a ver com o original, nem mesmo riffs ou melodias – totalmente desnecessárias, então. Depois me aparece um tributo ao Tool, que até conta com bandas promissoras (Haujobb, Electric Hellfire Club e Razed in Black), mas que mesmo estas conseguem provocar náuseas, fazendo valer à pena somente pela correta versão de “Stinkfist” cometida por Maya Hiena, com vocal feminino e pouca (nenhuma?) mudança em relação ao original. Pior mesmo é o tributo ao Skinny Puppy, que conta com praticamente a mesma escalação de perdedores e promissores que queimam o filme igualmente, sendo que não há para onde correr, pois bandas de industrial fazendo cover de outra banda de industrial soa sem sentido. Tem também uns dois discos em homenagem ao Ministry, sendo que muitas das faixas escolhidas são justamente da fase technopop da qual Al Jourgensen (o suposto homenageado) renega até a morte. Pelo menos tem uma versão folk e com vocal feminino de “Scarecrow” que é bem engraçada. No final das contas, “disco-tributo” define uma máxima: a de que todas as bandas participantes não chegam aos pés do homenageado. E se o homenageado tiver sua importância questionada ao ponto de realmente merecer um tributo, é porque os envolvidos em tal empreitada não possuem futuro algum na música!
*Tributo por tributo, eu só ouvi um até hoje que me passou algo positivo: o primeiro volume dedicado ao Black Sabbath. Homenagem com reverência, respeito e (na maioria dos casos) inovação.

42 comentários:

Anônimo disse...

Opa! vi teu link na pagina do dark street e achei bem legal a sua pagina. eu ganhei um cd teu na festa e achei du caralho!

manero vcs irem para belô!!!

esse wumspcut aí é som eletronico do demo, huahuahua!!!

Anônimo disse...

Opa, vou baixar o She Wants Revenge então, já que Interpol é uma das poucas bandas dessa nova safra que vale à pena prestar atenção.

Wumpscut já até estava na minha lista de espera! hehehe. Há tempos que eu não ouço mais esses lances que descambam para o gótico - a última banda que eu achei interessante eu até te mostrei uma vez anos atrás, o Theatre of Tragedy. Mas o show do Sisters of Mercy aqui no Rio me fez querer ouvir essas coisas de novo. Até o "Carved In Sand" do The Mission voltou para minha vitrola! hehehe.

Já esse tributo do Tool, sinceramente, eu nem sei se vou ao menos ter a curiosidade de ouvir. Chega a ser ridículo o oportunismo de mercado do mundo fonográfico, a ponto de fazer um "tributo" para uma banda que ainda está no auge de sua produção artística e tem muito o que mostrar antes de algo desse tipo ser produzido. Me dói o coração, ainda mais como fã dos caras. A própria arte do CD, pelo que eu posso ver, já é uma profanação dos conceitos propostos em cada trabalho da banda, quem dirá o conteúdo do mesmo. Sem comentários.

É o tratamento da música como produto, nesse caso aê fica claro. Tem aquele cheiro de 'fake' que a gente sente de longe, e para isso o único remédio é a minha indiferença.

Os meus ouvidos esse disco não polue! ;)

Abração!

Kalunga disse...

Opa, Vitorio!

Valeu pela presença!

Aliás, espero que vc curta a nossa festa!

A propósito, acho que Wumpscut na pista iria assustar a galera um pouco, hehehehe...

Abração!

Kalunga disse...

Fala Led!

Rapaz, o She Wants Revenge é bem legal, mas não vai mudar a vida de ningué, tal qual o Interpol. Mas vale à pena um download.

O Wumpscut é eletrônico até o talo, mas tem sim climas góticos, mas a parada é bem carregada pra EBM e pro industrial. Enfim, é um soco no estômago em termos de peso e climas sinistros. E o Tehatre of Tragedy que vc me mostrou era foda!! Só que parece que eles voltaram a ser, digamos, metal... Sabe como é, a banda foi uma das que deram as bases deste gothic metal que agora é moda. Mas enquanto a moda se criava, o TOT dava passos à frente. Parece que agora eles estão querendo pegar carona na moda que eles ajudaram a criar!

Cara, mexer com Tool do jeito que fizeram neste "tributo" (aspas são necessárias) aí é digno de levar esta turmoa toda p/ a cadeira elétrica.

Olha, eu amo o som industrial, mas é incrível como este gênero musical tosta seu filme com a quantidade absurda de "tributos" do tipo. O NIN tem uns dois ou três "tributos" e nem me dispus a ouvir. Tem também um do Guns, outro do AC/DC... só deve ter merda, hehehehehe

Abração!

Kalunga disse...

Rapaz, vc foi ao show do Sisters??? Putz, pelamordedeus, escreva pelo menos algumas míseras linhas sobre este acontecimento aqui!!!

Porra, eu tenho tatuado o olho egípcio da capa do "Vision Thing" e não fui a este show!!!

A propósito, se vc baixa músicas no Soulseek, meu nick é DarkKalunga. Vai lá na minha pasta e sugue estas tranqueiras aí que escrevo na moral!

Abração!

caio disse...

Kalunga, farei o possível pra ir na tua festa hoje. Tenho um aniversário pra ir no centro, com a menina que conheci ontem no Centenário. Se der, vamos lá sim, porra!

Porraaaaa!!!!!!

caio disse...

E que noite foda a de ontem no Centenário! Porra, lemmy e buaiz dançaram tb, caralho!

Anônimo disse...

João Gordo bombou?

caio disse...

Cara, pra mim foi a noite do ano aqui em Vix. Foda é pouco!

Anônimo disse...

Kalunga, minha opinião não merece respeito, já que não estou atualizado ou mesmo conheço tanto quanto vcs, mas vai a opinião: Sobre tributo ao Tool e a bandas que estão na mesma situação em relação a "estar no auge" eu concordo sim, mas, sem a intenção de conceituar tributo, ouvi um cover do NIN pelo Razed in Black que gostei muito. imagino o que vc diria se estivesse em algum disco-tributo, mas não vejo mal quando o tributo mostra uma cara nova para a mesma composição, como acontece na citada.

Sobre os ramones: Eu não gosto de ramones!!!

Agora vc ja pode dizer que conhece alguém que não gosta. Mas tudo é relativo. Tem a farofada que ninguém nega, mas no geral eu realmente não gosto (ainda que minha opinião não seja relevante ainda!).

Não li todas as suas resenhas, e não sei se você já comentou sobre o Young Gods ou o Front Line Assembly(clichês, provavelmente)mas acho o som dessa galera com peso e energia.

Deixo um abraço e aguardo atualizações!!!

Kalunga disse...

Bom, vamos por partes:

Centenário: a festa foi foda, e gostei do set do João Gordo. Vejam bem, o cara tem que agradar às massas e tocar baba - isso é obvio. Mas também desencavou umas velharias que ninguém daqui tem a ousadia (ô troço difícil isso aqui no ES...) de tocar.

Kalunga disse...

Fala Thiago!

Bom, sobre Front Line Assembly eu já postei algo aqui há um tempão, as não vou fazer vc fuçar os arquivos, pode deixa, hehehehe...

E os Young Gods, o que poderia falar mais de uma de minhas bandas preferidas de todos os tempos. Dê uma olhada no meu blogg que criei quando estive em São Paulo em 2004: digitalnonsense.blogspot.com

Pois é, eu fui ao show dos Young Gods que rolou lá, tirei foto e até entrevistei o Franz Treichler, vocalista banda, que por sinal falava português!!!

É isso aí, valeu pela presença!

abração!

Kalunga disse...

Bom, sobre os tributos, eu ainda não ouvi os do NIN, mas fico com pé atrás, pois repito> têm ótimas bandas, mas é incrível como a maioria delas estraga as versões originais. O Razed in Black é muito bom, e vou dar uma conferida na versão deles!

Anônimo disse...

Ousadia... é um milagre.

E santo de casa não faz milagre.

Quando faz, o pessoal duvida.

Anônimo disse...

Ae Kalunga.
Me falaram bem desse seu blog e resolvir da uma olhada.
Bem, vou me limitar a falar pouco do wumpscut que nesse cd, apesar de eu achar que nao esta no nivel de alguns mais antigos, esta mt bom de se ouvir, e com a identidade dele... algo terror, forte, um hard ebm. Sempre achei foda wumpscut.

Sao dificeis os " bons tributos", mesmo feitos por bandas otimas, como no proprio caso do tool, que nao escutei ainda, mas escutei alguns outros tributos, que devo dizer que na maioria foram decepcionantes.
E vou tentar escutar " She wants revenge", fiquei curioso...rs

E so uma coisa, quero me arriscar na proxima a tocar algo do wumpscut ou algo parecido... nao vai machucar ninguem...rs

Abração

caio disse...

Kalunga, vou te dar o disco do floyd com o barrett logo, nem que seja a última coisa que eu faça. Eu acho que vc vai entendê-lo e amá-lo mais do que muita gente boa por aí.

Anônimo disse...

hahahahah!!!!
Se rendeu ao She Wants Revenge!! Realmente foda o disco, apesar de ser Joy Division certinho.
Mas I don't wanna fall in love já estourou. Não aqui em Vitória, onde NADA estoura, mas nas outras praças, mais antenadas.

****

Vai de Out of Control

***

E agora escuta Editors!
Eles vieram antes do She, mas também são bem Joy.

***
Taylor

Anônimo disse...

E só para constar...
Ousadia aqui em Vix não dá em nada. Não que eu tenha sido ousado ou algo que o valha, mas sempre busquei formar público e apresentar coisas novas em vez de repetir as mesmas músicas em todas as festas. Assim como você!

Infelizmente, poucas são as pessoas que gostam de ser desafiadas. Preferem ficar no terreno morno MTV/Lucio Ribeiro/Bizz celebrar o senso comum do que ter que pensar e dançar ao mesmo tempo.

Gostaria de saber a quanto tempo alguém não vai até o Dj perguntar que banda era aquela que ele acabou de tocar.

***
Não, não estou ranzinza. Mas estou MUITO mais seletivo. Não vou em todas as festas porque não quero ver as mesmas pessoas e ouvir sempre os mesmos sons. Nem no Motorhead é assim. Aí, você acaba "sumindo" do rock, quando de verdade você só está subindo o nível do seu rock.

***

Por falar em ouvir coisas de sempre, vale a pena ressaltar o pessoal que toca lá no Jazz Café, na sexta.
Saulinho e Cia. tocando beatles e outras "velharias" valem os 7 mangos de couvert (caaaaaro) e pagar mais de 2.50 numa long neck.
Qualidade, meu velho. Qualidade.

Taylor

Kalunga disse...

Por partes (novamente):

Fala Ted! Seja bem-vindo!

Cara, o meu Wumpscut preferido é o Wreath of The Barbs, mas este novo está muito bom. Olha, tocar esta banda numa pista de dança, é mais provável fazer a galera bater cabeça do que dançar, hehehehehe... de qualquer forma, a tal da ousadia está tão em voga nos comments aqui (que bom!) que vc tem total liberdade de tocar isso na Dark Street, ok?

Aliás, sobre a discotecagem na Dark Street, eu e o Angel enfatizamos bem dois propósitos: fazer dançar e não tocar porcaria. Dito isso, o que temos é um público que aos poucos vai assimilando nossa proposta, ganhando CDs da gente, e com nós convidando DJs que bancam esta proposta e têm personalidade própria, como vc e o Tob. O Led Russo gosta de tocar trash 80's também, mas demos uma ligeira bronca nele pra que toque coisas que ele também gosta e que não têm a obrigação de agradar daquela forma. O resultado foi o cara liberar seus insitntos e ter tocado tão bem como foi na última Dark Street.

A gente não quer que nêgo "horrorize" na pista tocando uns troços pesadões e barulhentos só pra fazer média com "galerinha". Aí espantamos um público em potencial, atraímos gente que só vai pra falar merda e assustar os outros, e ficamos restritos aos guetos sempre.

Estamos fazendo com que nas nossas festas chegue uma galera já dançando, se jogando mesmo, e isso é FODA! Partindo daí, podemos aos poucos jogar uns troços mais radicais na pista, sem assustar. É trabalho de formiguinha...

Cara, conte sempre conosco. Tu és parceiro!

Abração!

Kalunga disse...

Taylor!!!!!!!

porra, tuas palavras foram certeiras e quero que vc não se sinta culpado por estar assim, masi seletivo Bom, pra mim este é um dos melhores sintomas ao se fazer trinta anos, hehehehehe...

Olha, tem uma parcela que sente sua falta nas discotecagens. Mas é uma parcela bem pequena, é fato.´Na Tum Pou Soc do Pub 455 vc tocava uma porrada de sons desconhecidos e neguinho dançava, beleza. Dali se criou um perfil de "público de rock alternativo" que é o que se vê atualmente nas festas da Antimofo.

O grande porém é que de "alternativo", neguinho não tem é nada. Só dança hits e somente aquilo e nada mais. Mas a crítica aqui não se direciona à Antimofo, pois Rike e Dessa fazem o possível para inovar, mas têm que se sustentar também. Eu acompanhei a evolução da Antimofo lá de Sampa em 2004, e rolou festa electro, festa techno, festa indie... e prevaleceu o estilo "Nigel Mansel Trio" e "Festa Bagaceira Anos 80" de se discotecar - justamente o jeito mais óbvio de se agradar às massas.

Particularmente não suporto o lixo dos anos 80, pois comecei a formar meu gosto musical naquela década e as coisas boas são ignoradas. Já o NM Trio tem me surpreendido, tocado hits sim, mas também coisas bem legais. E eles não são culpados de nada!

Culpados somos eu, você e mais alguns que cansaram de bater cabeça, mas também procuramos dar um jeito em nossas vidas.

Kalunga disse...

Taylor,

já que vc "saiu da toca", quero tua presença na discotecagem da próxima Dark Street. Cara, não é por nada não, mas para que este recém-chegado à Era Balzaquiana aqui tivesse dando um gás nesta ingrata vida de "DJ de som-que-não-é-popular" e está se empolgando à beça com isso, é porque o negócio tá rendendo.

Enquanto muita gente que se diz "alternatchiva" tem calafrios só de ouvir falar no "Centro da Cidade", tem uma galera muito bacana que está indo ao Simpson pra dançar, se divertir e também se informar. Nossos CDs-coletânea Dark Street estão sendo disputados!!!

Eu sei que lá no Simpson não tem uma estrutura ideal, mas é dali que estamos formando um público bem diversificado e com disposição de curtir e conhecer. Vai lá no fotolog e confira!

E este rock aí do Jazz Café é muito interessante! O "caro" aí é relativo, pois 7 paus pra ver aqueles monstros tocand num lugar bacana é até pouco. Eu trabalho pra isso, pra poder curtir o que eu gosto.

Sexta também rolava no Café Touché o Piscina Lounge Orchestra, que até postei foto aqui uns posts atrás. Proposta semelhante: dois "monstros" tocando e um lugar bacana.

E sexta, dia 28, tem o Yamandu Costa em Domingos Martins. Eu e a Cynthia vamos lá, depois de um jantar lá no Valsugana, topa?

E cadê a porra do meu DVD no NIN????

Mentor disse...

Kalunga, seu verme, só te encontro aqui no seu blog porra... vc não toma mais cerveja não caralho!!!!
cadê você merda!!!!!
vamos marca alguma coisa na cas ado turco hoje (12-07)... sei lá, ouvir os sons dele...
PORRA!!!!!

Kalunga disse...

Estou preparando um post sobre o Pub 455, com muitas fotos inclusive. Aquele lugar faz falta...

Digam o que for, mas para quem investe alguns minutos de sua vida nesta batalha de botar som pras pessoas dançarem, aquele lugar foi foda!

Kalunga disse...

Sai fora Mentor!

Como assim "não toma cerveja"??? vai se foder, porra!

Toda semana eu tô enfiando o pé na jaca, caralho! E trabalhando e correndo atrás igual a um doisdo, porra!

Justamente hoje que vc resolve baixar por aqui??? Porra, não recebi meu salário ainda... tá foda de tomar umas hoje porque simplesmente não tenho $$$!

paciência...

tô no trampo: 2123 0064. se rolar hoje, me ligue a tempo. só que vou estar na beirada...

Anônimo disse...

Topo DM, fácil. Dia 28, por mim fechou. Acho até que o Tourco vai estar lá.

Quanto a Dark Street, sei que tenho sido pouco presente, mas prometo tentar melhorar minha assiduidade.

Taylor

Mentor disse...

kalunga "pínguas" beiradas... ahahahahahah... vamos baixar lá no turco. Eu quero ouvir os sons dele... fui aplicado com um cdzinho e fiquei querendo mais (ahahah, gay pracaralho)!
eu tenho o "I & I survived", do bad brains. Simplesmente foda: harcore (dub) jamaicano maconha rules...

Vou entrar em contato com o turco e te ligo.

Kalunga disse...

quinta é o dia. hoje (quarta) tá osso pra mim, o DIsep até me ligou e ficou de entrar em contato contigo pra marcarmos amanhã.

***

Taylor,

quero muito que vc toque na Dark Street, mas vc vai ter que se esforçar um pouquinho. Sabe aquele velho trabalho de ligar p/ amigos e potenciais curtidores de seu som, botar pilha, formar tua galera mesmo, mandar e-mail orkut, sei lá.

Enfim, sair da toca.

não é condição pra vc tocar, longe disso: vc é amigo e tem competência pra tal. Mas, vai quevc consegue formar um novo público e desperte novamente tua vontade de botar som?

Kalunga disse...

http://www.fotolog.com/the_darkstreet

caso alguém aí ainda não saiba do endereço...

doggma disse...

Fala Kalunga!!

Carajo... meu guia espiritual Franz Treichler fala português?! Por esta eu não esperava mesmo.

A primeira vez que ouvi wumpscut (ou :wumpscut:, hehe) já achei que era pra ouvidos profissionais. Tipo Suicide Commando, Combichrist e o trampo solo do Alex Empire. Alemão é bicho doido. Mas acho que alguém teria de aventurar em mostrar um som desses pra geral, tu não acha? Nem que fosse algo remixado mesmo, só pra deixar nego bolado. :)

Baixei o álbum do She Wants Revenge assim que li teu texto. Bacana, baticum gothic com outro filho bastardo do David Grahan nos vocais e uma boa dose de JD (não o Jack Daniels, eheh). Me lembrou muito o som do Bella Morte, mas com arranjos mais trabalhados. Junta esse, os discos do Cubanate e do VNV Nation e a festa darkwave tá pronta.
(Em tempo... tava rolando aqui o comecinho de "I Don't Want To Fall In Love" e amiga minha vocalizou em cima de sopetão: "right about now... the funk soul brother, check it out now... the funk soul brother"... deu certinho, hehe)

Já vi este tributo ao Ministry na Musical Box. Quando bati o olho, me indignei em voz alta: "impossível!!" Todo mundo olhou, claro, mas fiquei com a alma lavada. Certas coisas simplesmente não rolam, ainda mais se a banda/artista for extrema em sua proposta (exceções são poucas... Primus já tocou Thieves e ficou muito maneiro).

Fora o primeiro Nativity in Black, gostei dos tributos ao Depeche Mode, Blue Cheer, Led Zep (Encomium), o Kiss My Ass (muito divertido), 3 do Metallica (todos por formações heavy), We're A Happy Family (ao Ramones, produzido pelo Rob Zombie)... ôxi, até que tem bastante, hehe. Mas o meu preferido com certeza é o Saturday Morning - um só de bandas coverizando trilhas de desenhos animados antigos.

O Tool também tem um tributo no piano e outro de cordas. E o Black Sabbath tem um em que todas as músicas são vertidas para o blues e o blue-grass. Parece interessante.

Ps: já ouviu o St. Elsewhere, do Gnarls Barkley? Cara, aquela "Crazy" não sai da cabeça.

doggma disse...

Ah, e valeu pelo convite! Este mês eu já perdi, mas no próximo estarei lá no Simpson, se Franz Treichler quiser! Vou acompanhar o flog pra ver qualé.

Abração!

Anônimo disse...

Sabe que você botando essa pilha, e te conhecendo como um verdadeiro curtidor de música, até dá vontade de voltar a correr atrás...
:)

abrá
Taylor - se for rolar quinta, me dá uma ligada.

Kalunga disse...

Nossa!

Porra!

Caralho!

Comentários rules!!!

Essa galera aqui tem coisa a dizer!

Porra, eu ainda não sei colocar links de outros bloggs que não seja no meu Profile. Neguinho tem que se interagir aqui, pois tem gente que comenta aqui que nãose conhece.

Kalunga disse...

Fala Doggma!!!

Cara, vc é igual a imi, ´da umas sumidas e nêgo fica cobrando, hahahahaha!!!

Cara, ter ido ao show dos Young Gods de graça, conversado com um dos maiores ícones musicais de minha história de vida, e ainda por cima ter todos os meus discos autografados pelo cara foi foda! E a banda ainda chamou eu, o Loop B (pioneiro do som industrial de SP) e mais dois fãs pra tomarmos umas num boteco lá perto. Pois é, esta história tá contada lá no meu blogg de Sampa (digitalnonsense.blogspot.com). Tá no final da página.

Wumpscut e adjacências: cara, estes sons mais "radicais" a gente na Dark Street está tocando aos poucos. Mas é muito louco isso, um som totalmente eletrônico ser tão heavy daquele jeito, hehehehe...

Rapaz, não é que o She Wants Revenge lembra mesmo um pouco o Bella Morte??? E a "Don't Want to Fall In Love" realmente suscinta um Fatboy Slim, hahahahaha!!!

Rapaz, eu também me deparei com aquele tributo ao Ministry lá na Musical Box. Tava muito caro (como era tudo lá, aliás) e quando ouvi trechos no CD Now, desisti da idéia de adqüiri-lo.

No meu post eu procurei me concentrar nos tributos com bandas de industrial. Acabei citando o Black Sabbath, mas realmente os tributos que vc citou são muito bons. O do Kiss c/ Garth Brooks ficou foda, hehehehe... Os do Metallica eu não conheço. E o Saturday Morning é um crássico: Reverend Horton Heat, Helmet, Butthole Sufers, Ramones (Spiderman!!!), enfim, uma das melhores idéias e um dos melhoress casts da história, junto c/ o We're Happy Family.

Já os de industrial, sinceramente eu vejo até bandas boas queimando o próprio filme.

Ah! Eu me lembro de uns dez anos atrás, quando um amigo meu ultra-mega-fã de Metallica trouxe dos EUA o tributo induistrial feito pelo Die Krupps. O cara botava pra rolar pra irritar a galera. Até que rolou um monte de THC e nêgo foi ouvir o troço. Neguinho pirou, hehehehe...

Kalunga disse...

Dark Street próxima rolando, eu posto algo aqui! ainda vou confirmar a data.

Taylor, hoje eu vou ver se rola uma cervejada. o lance é que estou duro!

Caio, e aqula coletânea de rock progressivo que sugeri pra vc fazer, hein? bota uns Syd Barrtes ali também, hehehehe

caio disse...

Essa coletânea está sendo feita. E vc não é um de meus melhores amigos, vc já superou isso: vc é um de meus irmãos.

Kalunga disse...

idem Caio!

Irmãos, porra!

e não tenha pressa com a coletânea. faça com calma que eu sei que o resultado vai ser bom.

Anônimo disse...

rock fone de ouvido progressive rula? ahahahahahah... vocês heim...eheheheheh... Eu aposto que o vaca vai curtir, ele tem o autoban em vinil... putz é tão foda quanto ter o dark side em vinil... mais raro até... sei lá...
eu adoro escrever... no final...

MENTOR_O ANÃO_ANÃO

Anônimo disse...

Autobahn em vinil? Tinha no sebo do Klebernight (República das Letras). Aliás, um tempo atrás tinha um monte do Kraftwerk.

Só não levei porque não tenho toca discos de vinil e nem está nas minhas prioridades investir em um que preste por enquanto... Mas pra quem tem... Dá um pulo lá.

Kalunga disse...

Rapaz, de vinil eu prefiro conservar os poucos que me restaram. E meu toca-discos tá rodando com uma velocidade ligeiramente mais lenta. O pior é que tenho discos ali que não saíram em CD...

Anônimo disse...

sim, esse tributo nib1 do bs é o único q vem em mente quando o assunto é um bom tributo. lembro q vi uns cds raridade (ainda bem rss) numa viagem q fiz a bh há um tempo atrás e só tinha troço assustador. se lá q é lá só se encontrou disso é quase certo q em todo lugar seja assim tb.

Kalunga disse...

Rpaz, no sebo do Martini, no Centro de Vitória, ainda é sempre legal de se perder um tempinho fuçando o que pode aparecer lá.

Aliás, sebo é assim mesmo: imprevisível.

Por exemplo: há uns quatro anos atrás, me deparei com uns 15 CDs na linha gothic/industrial dos quais nunca havia visto por aqui, e eram todos importados. Alien Sex Fiend, Laibach, Einsturzende Neubaten, DAF, Malaria... cada um por 10 paus!

Tava sem grana (o maio erro de se ir a um sebo!) e consegui juntar, no desespero, o suficiente para levar tudo aquilo quatro dias depois.

Não sobrou nenhum p/ contar a história, algum felizardo levou na minha frente, hehehehehe

Anônimo disse...

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