segunda-feira, setembro 26, 2005

Os Ícones do Funk Carioca


A Cavalera assina o figurino de Tati Quebra Barraco! Será que ela conseguirá se manter como artista do pancadão por mais uma temporada?
Foto e notícia neste site


Não existem ícones no funk carioca. Desde que eu freqüentava as noites dance da extinta boate Zoom, por volta de 1991, que vejo indo e voltando alguma “onda do funk carioca”, algumas mais intensas, outras menos bombásticas. Atualmente o tal gênero musical ocupa um destaque nunca antes visto, com os gringos postos a balançar suas bundinhas e com direito até mesmo a uma musa estrangeira chamada M.I.A. - cotada com “grande atração” para o próximo Tim Festival. O funk carioca virou “símbolo da cultura brasileira” lá fora, com alguns MCs cantando em noites cult dos gringos e sempre assessorados pelo onipresente DJ Malboro. E aí que a porca torce o rabo. Não adianta assoprar, vai arder mas não vai gozar dentro: o funk carioca é das equipes de som de bailes e dos DJs/produtores. Ou você vai conseguir enxergar algum destes/destas MCs 12 meses depois produzindo discos próprios e dando continuidade em suas, digamos, carreiras?

Uma excelente reportagem publicada em 1995 no Jornal do Brasil já dava pista: os MCs vão, e os donos de bailes e produtores (os “DJs”) ficam... com toda a grana! Dez anos se passaram desde então e você se lembra de algum MC daquela época? Claudinho & Bochecha, honrosa exceção, chegaram a optar por mais consistência musical, investiram também no charm (versão r&b do pancadão) e poderiam estar aí na mídia até hoje, não fosse a morte de um deles. Atualmente o nome de Tati Quebra Barraco perdura por árduos dois anos. Ela virou a popstar do funk, presença garantida em “noites culturais brasileiras” na gringolândia. Carisma e irreverência a Tati possui de sobra para reinar neste segmento – os gringos descolados até a chamam de Peaches tupiniquim! Será que ela vai perdurar? Ou será que ela seguirá o fim comum de tantos(as) MCs do pancadão, que venderam suas almas em contratos assinados com os tais donos de bailes e DJs-produtores? A mesma reportagem do JB alertava para esta situação. E, hoje, parece que nada mudou.

Há alguns posts atrás, eu havia dado um braço a torcer e passei a respeitar o funk carioca na sua autenticidade como “música eletrônica brasileira”, apontando o meu interesse num gênero musical novo (o minimal techno) como uma justificativa para tal cessão de barreiras de minha parte. Tal respeito neste ponto ainda prevalece. Mas não consigo ainda enxergar alguma marca definitiva, algum nome forte que possa, enfim, fazer do funk carioca algo mais consistente do que mais uma onda passageira e que só enche os bolsos das mesmas cartas marcadas. Tomo como referência a música brega produzida no Norte e no Nordeste do nosso país. Grupos que misturam forró, Caribe, house, funk e Jamaica tudo no mesmo caldeirão, que lançam discos de sucesso a cada 12 meses, e que são adorados por uma parcela da população que o resto do Brasil prefere desprezar com o já citado rótulo de brega - o mesmo que tais artistas ostentam com o maior orgulho. Estes criaram - e continuam criando – suas marcas e seguem firmes e fortes tocando até para aldeias indígenas. É isso que falta aos MCs de funk carioca.

Os tais MCs são marionetes de produtores de bailes e de estúdio que lançam coletâneas com os “sucessos da hora”. Dificilmente você verá nas lojas algum álbum inteiro de um único artista de pancadão. Os tais antropólogos-de-plantão, que adoram filosofar em torno do tema, poderiam instruir suas fontes de pesquisa a tomarem partido de uma carreira mais consistente, de optarem por seguir um caminho que chegue a pelo menos num álbum inteiro. Aos produtores de bailes e de estúdio só lhes interessam o rodízio interminável de MCs desbocados - e também desafinados e desinformados. Ganham-se rios de dinheiro com a ignorância alheia, pois é muito fácil para eles ludibriarem o pobre com doses de uísque gratuitas e algumas notinhas de cem reais no bolso. A grande queixa daqueles que, com eu, gostariam que o funk carioca fosse melhor produzido para que este evoluísse musicalmente, simplesmente se torna uma utopia de fins inatingíveis. Os gringos e os formadores de opinião adoram valorizar a tosqueira do pancadão pois, afinal, é “música autêntica de preto, pobre e favelado brasileiro”. Estes mesmos intelectuais utilizam do funk carioca como atividade de filantropia com fins lucrativos. E que fique bem claro que os lucros serão divididos entre os donos de bailes, os DJs-produtores, e os intelectuais que poderão vender suas teses sobre o assunto para editoras em busca do sucesso imediato. Aos pobres, pretos e favelados, os devidos 15 minutos de fama e de volta para o seu cafofo!

40 comentários:

Kalunga disse...

nhein? trabalhar em casa?? olha, eu vi o site e ele não me passou muita credibilidade não...

Anônimo disse...

Mandou bem Kalunga!
No blog e na resposta ao cidadão acima...
Você alguma informação sobre o Claro que é rock? Não vi mais nada, tô com medo de ser alarme falso...

Anônimo disse...

Fabio (ou dj Kalunga, tanto faz), sempre pretensioso. Já na FAESA era assim, vc e sua turminha sempre se achando mais antenada, mais descolada, mais alternativa, com mais atitude. Fácil pra quem foi criado em casinha com piscina e outras regalias, sempre com tudo tão na mão. Vc e Renato Tourco sempre se acharam inovadores na noite capixaba, como se todo o meio eletrônico girasse em torno dos dois e nada mais. E agora vem um post preconceituoso, elitista, que insiste em dizer que os favelados, pretos e pobres são só massa de manobra na mão de produtores inescrupulosos, como se toda a luta de quem vem de baixo não contasse. Vc devia sair de seu mundinho pequenino e ver que as coisas são um pouco diferentes do que vc pensa. Vc já subiu um morro? Quantas vezes? Quantas vezes vc, jornalista, entrevistou um cara do mundo funk? Que livros vc leu sobre o assunto? Vc lê alguma coisa fora da internet? E vc ainda se acha em condições de classificar qualitativamente a produção funk carioca, um cara que não conhece NADA do Rio e de sua cultura. Pois saiba que o funk carioca é autêntico, pesado, legítimo e forte o bastante pra ir além de análises de botequim como as suas. Leia, meu amigo, informe-se! Não pense que colocar um som miado na Curva te dá alguma autoridade pra falar sobre o que VC NÃO SABE! Sue a sua camisa, sinta o povo verdadeiramente e aí pense em escrever alguma coisa mais consistente por aqui. Algumas pessoas se acham mesmo, não é?

Kalunga disse...

Eu não deveria responder à covardia anônima, mas vamos lá: eu simplesmente adorei as tuas palavras, principalmente por elas terem vindas por meio de algum tipo de raiva incontida. Estou curioso para te conhecer... vamos a alguns pontos:

- eu “me acho?” hein??? Expressar opiniões num blogg com meus amigos (aqueles que conheço o rosto, que sei que existem no plano físico) que também possuem os seus espaços virtuais é “me achar”? O blogg meu teria que ter uma foto minha por dia, tecer palavras estilo “diário virtual” ou coisa do tipo, ou ainda ter minhas entranhas expostas no Orkut? Isso sim seria me achar...
- A propósito, vc pegou até bem leve, pois meus amigos (aqueles que conheço o rosto, que sei que existem no plano físico), quando discordam pegam bem mais pesado. E você se agarrou no clichê máximo que eu justamente cutuquei. É proibido falar mal do funk carioca atualmente, certo?
- Num post no meu próprio blogg eu admiti que o meu preconceito para com o pancadão se justificava pela tosqueira do som, cuja batida eu considerava fantástica mas que esta e também o quesito afinação poderiam ser melhor trabalhados. Citei um gênero de música eletrônica marcado pelo minimalismo e que estava sendo hypado pelos “antenados de plantão”. Não se justificava, então, a minha queixa para com um som que era minimalista por falta de opção e em favor de um som que era minimalista por questão de conceito estudado por quem realmente tinha condições para tal. Admiti ali também que meu preconceito era burguês sim e que eu não deveria detonar o pancadão por estes meios. Mas uma interrogação sempre ficou na minha cabeça...

Kalunga disse...

Continuando...

- quando a pobreza brasileira vira produto de exportação, é sempre bom desconfiar. Lembre-se do congo capixaba, que saiu da condição eterna até então de “música para pescador cachaceiro” (fato este apontado por Martinho da Vila na ocasião de sua música mais famosa e que cita a Barra do Jucu) para algo a ser aproveitado como “vitrine” de nossa cultura. Muito se ganhou, muito foi sugado, mas é “bonito” para os “formadores de opinião” que os mestres de congo continuem a ser pobres e calejados. Eu sei que esta discussão vai longe, mas é neste ponto que eu cutuquei uma ferida no pancadão que ninguém pára para pensar.
- O pancadão incomoda! Quem não vive aquilo ali de dentro se incomoda. Eu me incomodo, você se incomoda, o “pesquisador” que filma e vende para o exterior também se incomoda. Mas o pancadão, nas mãos dos grandes produtores de bailes e estúdios, lucra em cartas sempre marcadas. Tive a oportunidade de conversar com algumas pessoas do Rio de Janeiro (alguns são artistas que vieram tocar por aqui) e todos falam sobre uma “máfia” que existe por lá. E máfias existem em todo lugar...
- No final das contas, o que cobro (e está bem claro no texto) é que algum artista do pancadão consiga sair das garras desta tal “máfia” e siga seu caminho com efeito duradouro, tal qual a dupla citada no post Claudinho & Bochecha – infelizmente acometida por uma fatalidade.
- Quando gente que curte o meio eletrônico (como eu), um gênero musical elitista por natureza aqui no Brasil (assim como o rock, pois depende de informação exterior) começa a apontar a mira dos $$$ para o “valão de nossa sociedade”, é sinal de algo está mudando e que também as vias estão sendo distorcidas. Cobro apenas daqueles que estudam a fundo o funk carioca para que saiam daquele deslumbramento com o assunto e tentem injetar algum engajamento com público e artistas para que estes consigam deixar marcas definitivas e não somente se transformarem em marionetes de equipes de som. Outro dia eu li sobre os projetos culturais da Cidade de Deus, que atualmente a maioria está abandonada – passado o hype em torno do filme homônimo, os “pretos, pobres e favelados” continuam na mesma. Assistencialismo barato? Os fatos estão aí para serem julgados.

No mais, meu querido anônimo, eu gostaria de tomar uma cerveja contigo (sem ironias! E sem anonimato!) e discutir mais sobre o assunto, pois minha opinião está sim exposta neste blogg e ela não é imutável.

Kalunga disse...

eu não te conheço, Reinaldo. você não me conhece. definitivamente. "inovadores da noite capixaba"??? pelamordedeus... se algumdia eu me iludi com isso, eu teria sido sim "o maior otário da noite capixaba". eu não vivo disso, é só diversão, meu caro!

Kalunga disse...

o citado post:

"Funk You!

“Odeio funk carioca! Considero-o mal produzido e de conteúdo lírico o mais banal possível. O hip-hop paulistano dá um banho de conteúdo nos cariocas em termos de ‘música de pretos, pobres e favelados’. A propósito, hoje em dia é proibido falar mal do funk carioca, pois os antropólogos-de-plantão dirão que você é racista e/ou burguês para criticar uma ‘manifestação genuína da pobreza nacional’”. Pois é... Eu pesquei estas frases não de algum texto da internet mas sim de um discurso pré-estabelecido de minha cabeça. O fato é que, mais do que nunca, o tema “Funk Carioca” vem sendo debatido, martelado e esfregado em nossa cara. Sou absurdamente crítico com esta súbita valorização deste gênero/cultura/manifestação social, justamente quando uma elite burguesa-pensante resolve olhar para um buraco onde quem não vive nele prefere que este nunca tenha existido. E este buraco realmente é bem profundo.

A minha antipatia, sempre existente no plano superficial (sim, pois nunca havia me aprofundado nesta discussão como agora), está sendo posta em cheque, porra! Tenho lido bastante sobre a suposta revolução promovida pelo pancadão. Enxergo em 99,9 % do que li um oportunismo barato, pseudo-engajado e de consistência tão profunda quanto o modo como o interesse pelo tema fora despertado: através da massificação. Mas se salvam sim um 0,01% que me tocou numa entranha que sempre procuro expor, que é o confronto gerado pela quebra de (pré)conceitos. Tal ínfima porcentagem de textos citada aborda o motivo real da repulsa provocada por esta invasão e cita como exemplo o surgimento do rock and roll e da música eletrônica face aos formatos mais conservadores das culturas estabelecidas. O funk carioca realmente vem provocando uma revolução neste sentido.

O pancadão dos morros cariocas é uma bomba suja, perigosa, escatológica, precária e de efeito (i)moral indesejavelmente sem volta. Tá tudo dominado! Cérebros tupiniquins privilegiados com o acesso ou à iniciativa de procura por culturas globalizadas (como o meu!) relutam em aceitar que o funk carioca também faz paralelo com os conceitos minimalistas perpetuados por gente de respeito como Stockhausen, Brian Eno, Jon Cage e Kraftwerk. O diferencial é que o pancadão parte de um universo que o Brasil prefere ignorar. É feio, sujo e malvado, e por isso mesmo também é minimalista ao extremo, ingênuo em sua forma musical e desafiador a tudo o que vemos/ouvimos hoje. Além da música em si, o confronto social e seus resultados práticos estão sendo exportados para fora. Dói no coração dos puristas que preferiam que apenas a MPB e a bossa-nova/drum’n’bass servissem de vitrine para a gringaiada – é um cutucão fortíssimo em nossa ferida mais profunda, é a maquiagem nacional sendo desmanchada em grande escala! Tive que encarar minhas contradições para poder dar o devido respeito a este tipo de manifestação. Ainda não gosto da música, mas o seu caráter de ruptura e de confronto ganharam, tardiamente, a minha admiração incondicional."

Kalunga disse...

"Segunda-feira, Junho 06, 2005" é data do tal post.

Kalunga disse...

Infelizmente, para quem não conhece a mim e aos meus amigos pessoalmente - aqueles que debatem entre si na internet, pode achar que eu poso de "dono da verdade" ou que "me acho" por simplesmente escrevermos algo que não seja o óbvio de bloggs/fotologs/Orkuts da vida. Quem olha à primeira vez (e não só neste blogg, pois rola também com outras pessoas que conheço) deve realmente pensar coisas do tipo. E mesmo entre os amigos citados, as palavras proferidas apenas virtualmente já provocaram confusões. Eu também estou exposto ao escrever aqui. Mas não faço a mínima questão de que meu blogg seja "um dos mais visitados" ou coisa do tipo. Fosse assim, sairia divulgando via MSN ou Orkut meu endereço. Fico até supreso de ver alguém que não conheço pessoalmente vir comentar aqui. Se em algum momento eu divulguei meu blogg por aí, deve ser no sistema de comentários que vai o meu endereço automaticamente e que nem percebi. Vou tirá-lo. De mal entendidos, bastam os que rolam entre os meus amigos e conhecidos que não estejam apenas no plano virtual.

Às vezes eu tenho que prestar este esclarecimento - infelizmente.

Kalunga disse...

Nossa, se eu realmente "me achasse", eu teria feito deste blogg para divulgar festas e eventos onde eu boto som ou coisa do tipo. Tem gente até que me cobra isso... não vai rolar!

Acho que faço justamente o contrário, pois critico (e muito!) o próprio meio que estou envolvido.

Anônimo disse...

Cara, deixa isso pra lá. Tá na cara que esse Reinaldo partiu de um estereótipo de pessoa que ele formou de você e do Tourco na ETFES. Há quantos anos foi isso, quantas coisas podem ter mudado ou terem sido bem diferentes do que ele imaginou, isso não importa pra ele. É óbvio que quando ele te manda estudar o assunto não considera que ele deveria se dedicar a investigar/conhecer melhor as pessoas antes de sair soltando acusações. Muito fraco na argumentação, não esquente com ele não. Continua fazendo o que faz, música deve ser antes de tudo para nos tornar mais leves, para produzir dança mental, física, espiritual, o que for. Não deixa esse espírito de gravidade te puxar pra baixo não.
BJs

Kalunga disse...

Pô Kate, muito obrigada de verdade por tais palavras! Eu sou realmente passional demais algumas vezes.

De qualquer forma, eu darei um jeito de restringir ainda mais este blogg às pessoas que me conhecem pessoalmente, e quando isso rolar, comunicarei a todos pessoalmente. De qualquer formar, está tudo aí escrito paraquem quiser ver e tirar suas próprias conclusões Por enquanto...

Bjs!

Anônimo disse...

EU SOU FODA MESMO!!! Obrigado... Obrigado...

Até os inimigos tem que reconhecer, não é mesmo, Sr. Reinaldo Almeida??? Que palhaçada, heim... seu covarde!

E outra coisa... Apesar de eu ser realmente foda, junto com muitos amigos meus igualmente fodas, não precisaria mesmo tão foda assim para ser inovador aqui em Vitória...

Afinal, novidade por aqui é velharia pelo mundo afora... E disso todo mundo sabe! Os fodas e os não-fodas...

Agora por favor, prove que vc não é um palhaço covarde e sem vergonha e liste a bibliografia que vc consultou em seu MBA em Funk, sua mula!!! Quanto livros eu vou ter que ler??? Se fode!!!

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Kalunga disse...

E eu perdendo meu tempo...

Turco e as bigodadas rules!!! hehehehehehehe...

Anônimo disse...

E esse cara ainda por cima escolheu o nome de um parente meu... Que perseguição....

Esse papo de "desde a FAESA"... Playboy ainda, o cara, heim? Intelectual do morro com esse papo de FAESA???? COMÉDIA!!!!
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!!!

Na verdade, eu acho que é o Mentor...

Kalunga disse...

Eu só prestei algum esclarecimento para que nenhum desavisado pegasse o bonde andando de uma discussão que rendeu bem da outra vez.

Mentor, seu escroto! Cada dia vc consegue ficar melhor (pior?)!!! hehehehehehe...

Kalunga disse...

ou então o Mentor tem um forte concorrente...

outro anão???

um gêmeo bastardo???

Anônimo disse...

Hahahahahah, só rundo muito de gente como vcs dois, Renato Tourco e dj Kalunga (ou Fabio, sei lá)... Quer dizer que tenho que citar a bibliografia que li a respeito do funk? E quem disse que estudei na FAESA? Vcs conhecem superficialmente o (sub)gênero em questão, espalham opiniões não embasadas para uma suposta pose intelectual, vivem de aplicar caôs na galera da noite eletrônica (esses sim umas mulas de marca maior) e eu sou o desinformado? Cuidado, cuidado com certas afirmações, caros amigos... Tenho mais tempo de noite, de leitura, de contato com o mundo cão e uma puta discografia r&b, soul, funk, gospel pra perder meu tempo polemizando com figuras como vcs. Mas já que vcs querem, tudo bem... Vcs terão. Fabio (ou dj Kalunga, sei lá) e Renato Tourco, já que vcs se acham tão fodões a ponto de mandar que eu vá me foder, vão ter que dizer isso cara a cara na Curva, quinta-feira. Não é lá que o dj Kalunga bota o seu som de quarta categoria. Vou lá com a minha galera (uma galera que, esta sim, é do morro e curte o funk) pra gente discutir essa questãozinha numa boa. O funk é pobre, coisa de preto e favelado? Vcs vão ver o que é coisa de preto, pobre e favelado. Preparem-se.

Anônimo disse...

Ah, "só rindo" e "quarta categoria?", só pra corrigir a parada.

Até quinta, cara.

Kalunga disse...

FalOu Mentor!

Ou seria Lacaio?

Porra, este tipo de "zoação" já deu no saco, viu?

A propóstito, sempre rola um pancadão lá na Curva no meio de alguns sons. E eu gostaria muito de que fosse alguém lá para mandar um MC. Caio ou Mentor, vcs têm a manha de levar alguém?

E volto a dizer: pseudônimo é pecha de covardes. Se meus amigos estão caindo nessa, estão vacilando de verdade comigo e com o Turco. Pensem bem nisso, pois não estou gostando nada desta brincadeira...

Na verdade, estou torcendo mesmo para que este Reinaldo exista de verdade e apareça na Curva. Até agora dou crédito a alguns amigos, apesar de a linguagem denunciar pelo menos as duas suspeitas acima. Já rolaram outras vezes e eu tenho motivo de sobra para desconfiar.

Anônimo disse...

Não sei quem é esse Mentor nem esse Lacaio, se são amigos seus ou não. Meu nome é Reinaldo Almeida e ponto. Não tem brincadeira nenhuma aqui. Fucei na internet e achei teu blog. Li e não gostei. Se pra vc é mais fácil achar que algum amiguinho seu tá te zoando, problema seu. O meu problema é com você e só. Até a quinta-feira.

Anônimo disse...

Aliás, acho que conheço sim esse Mentor, ele era da sua turma, eu acho, não tenho certeza. Também um sabichão bem metido. Acho que vi esse cara na Curva uma vez. O tal de Lacaio nem faço idéia quem seja, mas deve ser um palhação qualquer da tua turma, um bosta arrogante. São outros dois que, pelo que vc fala, tb merecem um corretivo.

caio disse...

Olha, tô pegando o bonde andando, mas já que meu nome foi citado por esse babaca (que nunca vi mais gordo), vamos lá: ele não me conhece, não sabe quem sou e me lançou na fogueira. Pois então estarei também na Curva na quinta-feira; quero ver se esse idiota é esse macho mesmo que diz ser. Pode vir com a sua turminha de funkeiros, ô mané, que eu, Kalunga e Tourco encaramos qualquer parada. Babaca de merda.

caio disse...

E duvido muito que esses textos sejam do Mentor, não têm nada a ver com o estilo dele.

Anônimo disse...

Já vi que o Fabio (ou dj Kalunga) pelo menos tem bom senso e aceita discutir as suas posições, menos mal isso. Fiquei nervoso mesmo e tal, mas tudo bem, a gente pode ATÉ conversar. Mas o tal de Lacaio vir pra cima de mim com dez pedras, não! Dizer que quer mesmo me ver lá na Curva pra acertar isso e aquilo, qualé? Agora vou até o fim, cara! Com o Kalunga e com o Renato Tourco, tudo bem, a parada é outra, apesar de tudo. Mas esse Lacaio vai pagar o pato da parada, vai sim. Pode esperar, mané!

caio disse...

Vc se acha, hein, Reinaldo? Vem aqui, me ataca e ataca os meus amigos e eu que sou o provocador? Pode vir que a gente resolve as coisas. Tranquilo...

Anônimo disse...

Pois é, Lacaio, relendo agora as coisas percebi que o Fabio, na verdade, não foi preconceituoso não, apesar deu ainda achar que ele não conhece esse meio funk como deveria. Mas vc parece bem abusadinho e pra frente. A gente vai resolver essa parada.

Anônimo disse...

Poizé Reinaldo Almeida... na Internet, se o cara não é PORRA NENHUMA, vira pseudônimo...
QUE NEM VC, PSEUDÔNIMO ALMEIDA!!!
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Eu te desafio para um duelo então... Me mostra aí alguma, QUALQUER coisa que vc tenha produzido nos últimos DEZ anos (se é que vc tem mais que isso de idade), mesmo que seja uma PORCARIA. Se vc tiver pelo menos alguma coisa lançada por aí, nem que seja demo feito em casa, a gente conversa.

Muito legal vc falar que a gente vive de aplicar CAÔ, mas só pode dizer isso quem aplica um CAÔ melhor que o meu!!! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Mostra seu CAÔ aí seu BOSTA!!!
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Agora... Se vc não tiver produção NENHUMA, que é o que desconfio... Aí meu irmão, vc tem que aceitar que vc é realmente um PAU DE BOSTA...

E esse papo de juntar galerinha... PUTA QUE PARIU! Vc não se garante não meu irmão? Já tenho 30 anos na cara... já cansei disso...

Pelo visto não serviu nada tanta noite, tanta leitura, tanta experiência, tanto soul, tanto R&B, tanto gospel (vc sabe o que é isso???), enfim, tanto funk.

Porque um camarada que nem vc, que fica ameaçando os outros COM NEGÓCIO DE JUNTAR GALERINHA LÁ DO MORRO (nem que seja pura marra) sem ter nada pra dizer a respeito da própria trajetória, a não ser que é do morro, é pobre (apesar de conhecer meio mundo na FAESA), esse papo de MERDA que reclama da própria vida porque não tem competência nem para ser reconhecido pelo próprio nome, FALOU???

PORQUE É ISSO AÍ MESMO... A PROVA QUE VC É UM PSEUDÔNIMO ALMEIDA DE BOSTA É QUE VC ME CONHECE, CONHECE O KALUNGA, CONHECE O MENTOR E NINGUÉM TE CONHECE!!! SEU BOOOOOOOSSSSSSSSTTTTTAAAAAA!!!!!

HUAHAUHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA!!!

Anônimo disse...

PS: Obrigado Reinaldo, por servir de saco de pancadas para mim... Estava precisando disso hoje!!! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA, Aliás, viu o que é bater nos outros NO PAPO? Só precisei de um computador... Nem juntei galerinha do morro... Aliás ESSA GALERINHA DO SEU MORRO DEVIA TER VERGONHA DE ANDAR COM UM CARA TÃO COOOOOOOMÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉDIIIIIIIAAAAAA!!!!!!!!!!

HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA!!!

Anônimo disse...

Até tava simpatizando com o Renato Tourco, mas ele veio com força pra cima de mim. O que posso fazer? Não quero confusões, apesar de me garantir sozinho, sem nenhuma galera. Quem disse que sou do morro? Produção minha? Meu amigo, mande-me seu e-mail pra que eu possa te enviar um pequeno release com todas as produções em que me envolvi: "Pancadão do Romão", "Electrofunk do Mal", "Bonde de São Pedro", "Galera de Gurigica" e "Tchutchucas da Periferia". Tá bom ou vc quer mais? O que vc já produziu de interessante? Vou te mandar ainda toda a bibliografia que fundamenta as minhas afirmações. São mais de 20, meu caro amigo. E cadê o Fabio, ele está confiando só nas tuas palavras? Ele concorda contigo? Vc fala por ele? Estarei amanhã na Curva para debater esses e outros assuntos com vcs dois. Com o tal de Lacaio e com o Mentor o meu papo vai ser outro. A gente se vê lá. Topo tomar a cervejinha, mas vcs pagam.

Anônimo disse...

Além de caô comédia, vc é um beirada... Mas pelo menos aceitou que PERDEU!!!!
HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA!!!

Quem paga cerveja é quem APANHA no verbo, seu OTÁRIO!!!

Vem com esse papo de "vou mandar" não meu irmão... Mandaê... seu CAÔ PSEUDÔNIMO ALMEIDA... pra não dizer ANÔNIMO ALMEIDA... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!

Infelizmente não poderei mandar minhas últimas produções pela Net, sabe porque, seu CAÔ??? Porque minhas produções são produtos e estão à venda, SE QUISER VAI COMPRAR!!!
HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA!!!

Pra sua informação, cabecinha vazia e desinformada na noite capixaba, a Tamy e o Napalma tem remixes by TCo... OU VC ANDA LENDO SÓ NOTÍCIA AGORA? Vai atrás deles e compra os CDs... OU VC ACHA QUE EU TENHO INTERESSE EM "DIVULGAR" ALGUMA COISA PRA VC DE GRAÇA???

SÓ PRA ADIANTAR: DISPENSO SEUS COMENTÁRIOS E SUAS OPINIÕES!!! SÃO BOSTA IGUAL A VC, SEU OTÁRIO COMÉDIA!!!

Anônimo disse...

MEU EMAIL PARA OTÁRIOS CAÔS É

REINALDOCAO@OTARIOS.COM.BR

TUDO JUNTO!

Anônimo disse...

Por que tanta raiva, meu irmão? Tenha o seu coração quente e a sua alma vazia de ódios... Aprendi isso na dura lida da vida. No fundo, nós somos muito parecidos. Além de tudo, temos projetos pessoais maravilhosos, uma identidade cultural incrível e tal.

Gostei do e-mail mesmo, vou mandar tudo pra lá.

Vc é maravilhoso.

Posso te visitar?

Anônimo disse...

Sinto muito ódio em vc, irmão. Não fique assim, nossas discussões são apenas ideológicas, uma política da vida para a vida. Admiro a tua postura, a tua raiva, a tua firmeza. Vc é bom, tenho que admitir.

Vamos conversar em outro lugar?

Anônimo disse...

Estou sentindo um clima entre a gente, um afeto qualquer, uma coisa boa que tá crescendo e crescendo e crescendo...

Vamos conversar a sós.

Mentor disse...

O que é isso. CaraCA... esse espaço é para trocar idéias e não ofensas... por favor... não importam os gostos pessoais e sim a troca de informações. Que mundo louco!!!

Mentor disse...

Eu estarei na curva amanhã!!!
quero ver isso de perto!!!
E quero saber quem é esse k-ô de uma figa!!!!

Anônimo disse...

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