domingo, agosto 28, 2005

Veneno Nostálgico


Nostalgia Barata bem produzida e embalada ao gosto do freguês!
Imagem e produto à venda by Submarino.Com


Alguém aí se lembra de uma época, mais precisamente no começo dos anos noventa, em que havia uma banda cover a cada esquina? Era incrível mas, para qualquer banda que tenha feito um mínimo de sucesso (de Guns‘n’Roses a Locomia!), haviam várias cópias inundando as casas noturnas de todo o Brasil. O rock nacional dos anos oitenta encontrava-se na sua fase mais desprezada (e desprezível), as poucas bandas dos subterrâneos da vida queriam todas tocar pesado, cantar em inglês e fazer sucesso no exterior como o Sepultura estava fazendo... e os Engenheiros do Hawaii entoavam o refrão “O Papa é Pop” em todas as rádios! Êita época ruim, viu? Mas as coisas negativas sempre podem virar um fato positivo quando inspiram as pessoas a remarem contra as marés (de esgoto...) e darem um pé na bunda da mediocridade para produzirem algo melhor. Atualmente eu não saberia dizer onde começa e onde estaria terminando alguma fase ruim no nosso cenário pop/rock nacional. A impressão que eu tenho é que a última fase boa tenha ficado para trás com a morte do Chico Science, e que atualmente existem algumas boas bandas por aqui e ali, mas nada que constitua num “cenário” consistente em si. Uma coisa é certa: o cover voltou com força! Mais anguloso, egoísta e simplório do que antes. Emmerson Nogueira é o Rei e deu cria a uma Rainha, a tal da Dani Carlos. E tudo é só para eles! Senão, imaginem alguém fazendo cover de outro cover! Seria muita cara-de-pau. Se bem que eu não duvido de mais nada hoje em dia...

O Rei e a Rainha do cover tocam diretamente na memória afetiva das pessoas e da forma mais fácil possível: o esquema voz-e-violão – ou o infame som-de-barzinho (logicamente o Rei e a Rainha atingiram o status de megastars – um tem até uma caixa de cds estilo obras completas! - e tocam atualmente com bandas de apoio com todos os instrumentos imaginados). A fonte de criação de tais anomalias provém daquelas noites típicas organizadas para o público mais de trinta. Muita gente desta faixa etária vai aos shows dos Nobres do Cover e lembra “de uma época que não volta mais”, ou “de quando eu dançava e me divertia horrores com aquelas músicas”. A maioria, ao final da noite, também exclama: “nossa, nem lembrava mais como era bom dançar assim!”. Meus amigos, isso é um veneno nostálgico da pior espécie! Dá a entender – e na maioria é isso mesmo – que quem casou ou passou dos trinta não sai mais de casa, não se diverte, não bebe, não ouve música, não trepa, não vive! Aí vêm o Rei e a Rainha do Cover e aproveitam-se de um público que está numa época da vida em que surgem as estabilidades (que não necessariamente significam felicidade) profissional e afetiva, onde também as pessoas se dispõem a pagar mais caro por um ingresso de um show de cover e assistirem todos sentadinhos em mesas muito bem comportados. Logicamente, há mais coisa a ser dita sobre isso.

Gosto não se discute. Isto é fato e cada um tem o direito de gostar do que bem entender. O que me incomoda é a relação passiva das pessoas no caso específico do que estou falando. Casamento e ter mais de trinta anos não têm que significar o fim de nossas vidas, da nossa diversão a dois ou com os amigos, ou de um cd a ser ouvido com prazer, por exemplo. Por mais que digam o contrário, mas ainda muita gente se casa por conveniência, para não ficar sozinho ou “pra titia”. Aí engordam, viram uns bagaços humanos, enfurnam-se em casa, anulam-se um para o outro, morrem e não sabem. E também caem facilmente nas armadilhas da nostalgia barata, aquela que vem bem embaladinha com CDs bonitinhos e shows com mesas e cadeiras decoradas estilo baile de formatura. Vejam bem, eu não sou contra ter conforto e qualidade na vida, não seria louco de afirmar isso. Muito pelo contrário, com a idade (parece papo de velho decrépito...) e a maturidade você vai ficando mais seletivo, exigente e com o bom gosto mais apurado – isso é fundamental em nossas vidas. Assim como é fundamental se divertir, ainda que com mais moderação ao longo dos anos. E a maioria dos mais de trinta confunde shows de cover com uma boa diversão, quando na verdade estão mesmo é numa exceção em suas vidas e movida a um veneno nostálgico que só fará a tua alma se sentir mal bem no fundo dela.

Não vem ao caso aqui discutir a função do casamento e tal, ainda que eu tenha deixado isso no ar. Eu acredito que a idade não significa privar nossas vidas de alguns pequenos prazeres que nos fazem felizes por dentro, muito mais do que um bem material valioso a ser conquistado com a grana de seu trabalho, por exemplo. A nostalgia faz as pessoas infelizes sem elas perceberem. Quem lembra coisas boas da vida que ficaram para trás utilizando-se de sentimento nostálgico está maltratando o seu espírito! Você pode lembrar “de sua época” (para mim a “minha época” sempre será o presente, porra!!) em festinhas temáticas ou shows de cover e também buscar por diversão atual, nova, diferente e sem se estragar por dentro enchendo a cara como um adolescente ou se enfiar em buracos com cerveja quente e vagabunda. É um foguinho na alma que não precisa ser apagado com o passar dos anos, mas sim sendo queimado e dosado de formas mais inteligentes e maduras. Quem vai a um lugar para lembrar “de uma época que não volta mais” e volta à sua vida normal tão logo depois que a festa termina, acaba necessitando de mais nostalgia para buscar uma felicidade perdida no tempo. E os tais tempos realmente acabaram. A nostalgia se alimenta não de uma saudade inocente em si, mas sim de um sentimento de perda. A nostalgia é um veneno que se alimenta de algo que já foi bom e que hoje joga na sua cara que hoje não é mais possível ser bom também. A nostalgia é uma merda!

39 comentários:

caio disse...

Kalunga, dois pontos:

primeiro: esse é um discurso que tenho e defendo desde sempre, e já escrevi um bocado sobre isso. Portanto, concordo em gênero, número e grau. Como costumo dizer quando ouço que algo é de minha época: "só seria prisioneiro de uma época se tivesse morrido nela".

Segundo: não sei se vc percebeu, mas outro dia estava (eu) conversando com a Carol e comentamos como VOCÊ anda nostálgico. A quantidade de vezes que vc diz "em minha época", "no começo dos anos noventa" etc é absurda. Vc está com saudades de alguma coisa?


Eheheheheheheh....

Seu "VELHO"!

caio disse...

E o vídeo que te passei, já sacaste o troço?

Kalunga disse...

Caio, é de tanto vc, VELHO (hehehehe...) martelar isso que eu me motivei a escrever este texto também. É sério, também estou me aproximando de tal idade (os mais de trinta) e me recuso veemente a cair nesta armadilha nostálgica.

Sobre "a minha época", eu apenas contei história e elas sempre acabam nosdias atuais que eu afirmo sem pestanejar: eles estão se movimentando sempre!

Kalunga disse...

Caralho, o vídeo!!! Porra, tava bêbado e havia me esquecido! Caralho!!! NITZER EBB AO VIVO!!! Porra, vou ver agora!

caio disse...

AHAHAHAHAH, VEJA LOGO ISSO, PORRA!

"Somos velhos, somos velhos, velhos de longa dataaaaaaa..."


VELHOS RULEZ! VELHICE DON´T RULEZ!

Kalunga disse...

Porra, o áudio do Nitzer Ebb tá perfeito, assim como o show está muito bem filmado para uma câmera só. Eu, que sou fã de longa dta, pirei! Uma pena não rolar no aparelho de DVD e apenas no PC...

Anônimo disse...

Emmerson Nogueira sucks!!!
Tá doido...
E olha que o cara faz um puta sucesso...também...cantando músicas consagradas por outros artistas...se joga, compre, ouça, vá ao show...divirta-se.

Kalunga disse...

Fala Rizze! O Emmerson e a Dani foram tão espertos que juntaram covers de tudo o que vc puder imaginar num show só! É por isso que eu afirmei que, para copiá-los, só sendo cover do cover!

Anônimo disse...

FALA FABIO TUDO BEM SÓ QUERIA SABER QUANDO EU VOU TOCARNO GASS NOVAMENTE.
CARA ESTOU COM MUITA COISA NOVA E PRECISO COLOCAR ESSE SENTIMENTO MUSICAL PARA FORA VEI ASS:CRISTIANO DJ (CRIS).ME LIGA ASSIM QUE PUDER 3324-7283

Kalunga disse...

Cristiano, foi mal véio, mas rolou uma confusão de tatas, mas vc pode tocar no dia 29/09? Se rolar antes disso, eu te falo antecipadamente.

Anônimo disse...

kalunga,

na verdade mesmo nem vale à pena prestar atenção nesse pessoal (me refiro ao Rei e a Rainha), já que o que eles fazem - como diria Padre Quevedo - é puro charlatanismo. no entanto as suas colocações sobre a nostalgia foram interessantes, apesar de eu não ser tão radical assim.

acho que existem momentos em que a nostalgia é até necessária cara, sem sacanagem... na verdade foi ela que me salvou de várias depressões! me refiro tão somente à nostalgia musical, já que para o resto das coisas da vida a minha memória não conta... afinal, com tanta merda que tem por aí meu amigo, às vezes eu recorro as forças ocultas por trás de caras como Jimmy Page e Ian Anderson para poder resistir bravamente e continuar a ter fé no futuro (nebuloso) do mercado fonográfico! :)

abraço!

pegoretti disse...

Vaca, seu veio careca!!!

Cara, estou sumido dos comments mas sempre passo por aqui.

Apesar de concordar q a nostalgia seja uma merda sei que sou nostalgico as vezes.
E essa maldita e' traicoeira, ataca sem avisar. Mas sempre que me dou conta que uma dose nostalgica me acompanha, meto o pe na bunda dela rapidinho.
Se existe algo que eu realmente sinta saudades do tipo "hoje nao e' como era antes" e' da minha recuperacao de folego depois de uma noite de cachacada. Mas isso e' fisico e nao mental.
E pra falar a verdade, estar sempre acabado, de ressaca e com a cabeca explodindo so' prova que estou bem vivo(ou pelo menos estava ate a noite anterior).

E aquele papo de casamento realmente nao tem nada a ver. Casados, solteiros, quarentoes, cinquentoes, carecas, barrigudos... nao importa! So morre em vida quem quer, porra!
Nao ligo para os fios de cabelo a menos e as rugas a mais. Afinal de contas, se ruga fosse sinal de velhice, meu saco era pre-historico. ("Essa e' da minha epoca!" hehehehhehe)

Te+, seu VELHO!

Kalunga disse...

Fala Pegoretti, tá sumido...e velho, hahahahahahah!!!

No teu caso, no outro lado do mundo (Japão), a nostalgia deve ser às vezes inevitável. No meu caso, em São Paulo (também do outro lado do mundo, dependendo da perspectiva), a nostalgia uma hora meconsumia de umaforma que me secava por dentro. Mas nem vem ao caso isso aí não. O lance é envelhecer com dignidade, sem se entregar, ver o o corpo e a mente definharem...

Abração!

Kalunga disse...

Fala Led!

“Nostalgia Musical” a que vc se refere, ao meu ver, significa ouvir clássicos sem culpa, buscar refúgio num passado que não é honrado atualmente. Eu também passo por isso, venho contando histórias sobre o tal passado no meu blogg sem me esquecer de que o presente é o que move a minha vida. Pelo que conheço de vc, teu ímpeto por novos sons não morrerá nunca, apenas ficará mais seletivo, certo? E, como eu citei no comment do Pegoretti, a nostalgia muitas vezes me salvou também de algumas depressões. Mas, no momento em que só esta (a nostalgia) me restava, a depressão me engolia ferozmente!

Eu gosto de ouvir certos sons e de lembrar de certas ocasiões, com certeza. Mas não fico preso a elas. O sentimento nostálgico em mim, pelo menos, quando aparece é algo que não me afeta de acordo com o que descrevi no meu post. Aquele tipo de nostalgia (não só a musical em si) mata as pessoas e faz com que elas arrastem o zumbi de seus cadáveres até a morte propriamente dita. Tenho horror disso!

Anônimo disse...

Vou discordar um poquito de vc Kalunga. O Rei e a Rainha têm em seu séquiot não somente trintões... Eu conheço pessoas q compram estes discos e vão aos shows, e estão nos 20 ainda. É questão de gosto musical, da gostar de ouvir o previsível, o que sou sempre como fundo musical de novela: o fácil, confortável sonzinho que vc pode assobiar junto sem nenhuma suspresa. Ninguém vai se dar ao trabalho de ouvir algo q exija atenção ou esforço mental, ou q cause estranhamento né? Esse povo anda muito preguiçoso...
Eu topo a corrente positiva pra trazer o NIN, tudo é válido. Mas estou tão feliz q o Television vem pro Tim Festival, q nem consigo pensar em outra coisa! Imagina ver o Verlaine na minha frente, vou pirar... mas nunca pensei q veria Pixies, agora tudo é lucro.
Aqui, se eu te levar um cd virgem vc grava o Glide pra mim?
Até

Kalunga disse...

Kate, eu nem entrei no mérito da questão de afrimar que sim - o mais bsurdo! - os Reis do Cover ecoam fortíssimo numa geração nova que já cresce curtindo uma nostalgia que não foi de sua época nem de longe!

O Glide eu gravo sim lógico! Mas é indigesto, instrumental, obscuro, quase não tem guitarras. Vai encarar?

E o Tim, como sempre, é o melhor festival! E o NIN, na minha cabeça (e no meu bolso...) a banda vai tocar e todos nós fãs da banda iremos!

Valeu!

Anônimo disse...

Dear Kalunga

Com você mesmo disse: gosto não se discute. E emendando no papo de casamento, "apresento" a vocês uma pessoa (pasmem) que sente PRAZER com nostalgia: minha mulher. Isso mesmo. E eu acho nostalgia, por definição, desagradável. É como lança perfume, um prazer efêmero, apenas uma lembrança, que normalmente desperta uma rebordosa daquelas. Pelo menos é o clima que sinto depois de um papo nostálgico.

No caso de trintões (eu já estou quase no 3.1), compreendo muito bem o que se passa. Na verdade, em nossa nova ordem social, hoje em dia, ter mais de trinta e não ter casa, carro, diploma, cartão de crédito, celular e atividade sexual periódica e ostensiva, custe o que custar (leia-se: mesmo que seja às custas de outrém) é estar fora da ordem.

Só que todas essas coisas, principalmente relacionadas a trabalho e família (mulher ou marido e filhos) acabam levando as pessoas a se MATAREM de trabalhar, alem de ter que dedicar muitas vezes todo o tempo fora de seu horário de trabalho para conviver com o cônjuge e prole. Lógico, que nem todas as têm que trabalhar para se adequar à essa ordem social que está aí, há os milionários... mas esses devem ser mais ou menos 0,1% da população...

Nessa nova ordem social tem também o tal do "networking"... Que quer dizer: faça das suas amizades uma escada para ascender socialmente. não perca tempo fazendo amizade com pessoas que não têm muita grana, carro do ano, celular 3G, mulheraça, que não são empresários de sucesso no seu ramo, coisas do tipo.

E acontece que Emersom Nogueira em versão masculina e feminina costuma ser o CD mais tocado nos carrões e home-theaters dessas pessoas que cultivam o que eu chamaria de "american way of life": você é o que você aparenta possuir e sua felicidade é o prazer que suas posses podem te proporcionar, o que inclui a contemplação da inveja alheia.

Nada contra o Emerson Nogueira. Da minha perspectiva, que me não inclui o "american way of life" como alternativa de vida, é o que pode ser considerado de cover de bom gosto. E é mesmo, ouçam e comprovem. Não vale dizer que não é de bom gosto se não OUVIR!!! Mas no sonzinho de bom gosto é que mora o perigo... já vi trintões com cara de bem sucedidos, com carrão, amante siliconada, celular da moda, etc, dizendo: TOCA AQUELA DO EMERSOM NOGUEIRA!!!

Puta que pariu. Aí é o fim... MATA O VÉIO!!!

caio disse...

O Tourco disse tudo e mais um pouco.

Kalunga é o cara mais nostálgico que conheço, vive na década de 90... Outro dia soltou a seguinte pérola: "O pessoal de minha geração..."


Eheheheheheh...

Kalunga disse...

Eu, nostálgico? Posso levar na brincadeira e tal, mas eu não tenho o direito, Caio, assim como no teu blogg, de contar histórias?

No mais, cada macaco no seu galho, cada um que usufrua (?) da nostalgia como quiser. Eu posso usufruir dela sem me prender a nada.

Sobre o casamento em si, eu tenho uma opinião bastante pessoal (que não foi exposta no meu post) que só diz respeito a mim. Apenas comentei o que muita gente (a maioria...) casada que esfrega o lugar-comum nas nossas caras a todo momento. Ainda bem que o Tourco não vestiu carapuça alguma, pois não me espelho mesmo na vida de ninguém amigo ou muito p´roximo de mim na hora de tecer tais críticas.

caio disse...

Ahahahahah, todo o direito, claro, brother. A questão aqui é só de coerência: se vc insiste em me chamar de velho principalmente por achar que sou produto de outros tempos (e vc mesmo já me disse isso), só quero te mostrar que quem realmente se prende ao passado em um discurso é você. Vc não me ouve dizer coisas como "minha geração está aqui", "no começo da década de 90 e tal", etc. Só isso. E contar histórias é bom pra caralho, refresca, revigora, reanima e é uma puta catarse!!! Vamos contar histórias!!! Vamos ser amigos e cantar Legião de mãos dadas!

E deixe de se prender ao passado, vc é só um garotinho de 29 aninhos!!!


Eheheheheheheheh.....

Kalunga disse...

No mais, Tourco, muito interessantes as suas colocações sobre o perigo da ostentação de bens materiais em determinada idade/época de nossas vidas. Tem um filme interessante que está passando no Metrópolis, "A Vida Secreta dos Dentistas", que encaixa como uma luva no que vc comentou. Batalha-se tanto para conseguir carro, casa, home theaters... e o sexo, a diversão, o prazer, a emoção, a alegria espontânea, tudo o que caracteriza a vida em si vai por água abaixo ou fica congelado. Manter tais alegrias com tantas responsabilidades pode ser mais difícil, mas muitas pessoas acreditam que o melhor já passou, que vida de casado é um "prisão domicilar", que diversão em si é só tomar uma cerveja e ver o seu time jogando na TV. É o que o tal filme aponta.

E tem o Emmerson Nogueira pra anestesiar os nostálgicos...

Kalunga disse...

Caio, seu velho péla-saco! Não vou nem discutir mais porque discordo absurdamente de sua colocação. Se eu argumentar (e tenho argumentos), vc vai discordar e vice versa.

caio disse...

Errata: coerência não, contradição.

Kalunga disse...

Se eu cito "década de 90" ou coisas do tipo é para situar que estiver lendo com referências. Se eu posto sobre discos que foram lançados há dois, cinco ou dez anos atrás, é pelo simples fato de não poder estar atualizado com os recursos que tenho atualmente. Só isso. Se quiser enxergar mais, vai da sua imaginação, é um direito teu.

caio disse...

Kalunga, vc tem saudades da oitava série!!!!

Eheheheheheheh...

Vamos voltar ao passado!!!! Vamos reviver nosso tempo de estudantes!!! Vamos ser maravilhosos!!! Vamos ver Tv Pirata em dvd!!! Vamos usar camisas com ombreiras!!!

Mentor disse...

eu tenho vários discos desse cara, uns são violão e percussãozinha defundo. Acho fodaço!!! A interpretação que ele faz dos beatles é melhor que o original. O cara é genial, ele achou um filão e vive de música...e toca e canta bem. Espero que o Brasil tenha vários como ele, ou como você Kalunga calças quadrada...

caio disse...

Vamos ser grunges novamente!!!

Não fique nervoso!!! Calma!!! Eu te amo!!!

caio disse...

Tb acho o EN fodão. Vou dar essa caixa pro Kalunga!

Kalunga disse...

Meu deus, vcs estão doentes! Meus textos deixam vcs doentes! EU ESTOU DOENTE????

Caralho...

às vezes vcs me assustam!

Caio, se vc me der esta caixa, eu te dou um caixão, porra!!!

Quando tiver um show do EN nós vamos juntos: eu, vc, Mentor e o Turco!

E eu tenho saudades do grunge, porra!!!

caio disse...

Vc não tem saudades do rock do fone de ouvidos?

Eu tenho...

pegoretti disse...

Ae, Vaca!

To chegando no Brasil em dezembro!!!
Escolhe uma cor: vermelho, preto ou azul? :D

ate+
ps. cuidado que pode ser um cuecao de couro! hehehe

Kalunga disse...

Caralho, tô fudido, ops! Até vc, Gleidson???

Eu prefiro vermelho, hahahahahahaha!!!

nati disse...

opa. vaca, eu também não suporto nostalgia... os outros lá na deles tudo bem, mas pra mim não dá. e essa nostalgia precoce contagiante que tem acometido as pessoas é perigosa! é um marketing tão fodido que você se sente quase obrigado a ser nostálico! pra a puta que pariu! e olha que eu nem odeio os anos oitenta nem nada... é só que... passaram! pô. até os noventa já passaram, pô. sou como você, nada de "no meu tempo". meu tempo é hoje.

caio disse...

Então vc não é como o Vaca, Nati: ele é o sujeito mais nostálgico que conheço, ele fala até " A MINHA GERAÇÃO" e tem saudades do grunge e de camisas de flanela!!!


Ahahahahahahahahah!!!!!!!!!

caio disse...

Agora é minha vez.

nati disse...

ahoeuihaeuioaehaeuieahaoeuieahuiahe
porra, logo das camisas de flanela!!! que horror!
ainda se fosse do punk (porque ele é dessa época, eu não! hehehehe).

Kalunga disse...

eu gosto do som grunge, pelamordedeus! Camisa de flanela na beira da praia é ridículo. o pior são os black metal do Rio de Janeiro, de caras pintadas, couro, tachas e sobretudos. Vez ou outra aparece alguma banda na Rock Brigade, tem uma até do Bangú! Imaginem as figuras suando com a maquiagem derretendo na cara, hahahahaha!!!

nati disse...

hahahahahaha! pelo menos têm mais charme e decência que os grunges!!
beijo, moço:)

Anônimo disse...

FALA VEIO TA SUMIDO
TO ARMANDO UMA PARADA PRA GENTE OK.
EM BREVE EM JARDIN DA PENHA.
UM POITE SÓ DE HOUSE PRA GENTE DANÇAR OBS:SÓ QUEM REALMENTE GOSTA DO TROÇO HEHEHEEHEHEH. NÉ
ENTÃO VE SE NÃO SOME OK.
ASS:D.J CRISTIANO SOUZA
MEU TEL.8136-8784 3324-7283

QUERIA LOGO DE CARA CONTAR COM A SUA AJUDA AMIGO TEM COMO .


CONTO COM VC AMIGO